sexta-feira, 6 de junho de 2014

DINÂMICAS DO ESPÍRITO SANTO

2ª DINÂMICA
Cheios do Espírito Santo.
Objetivo: Perceber a presença do Espírito Santo em nossa vida.

Participantes: indefinido.
Tempo Estimado: 15 minutos.
Material: bexigas para todos os participantes.

Palavra de Deus: 1 Cor 3,16 "Não sabeis que sois templo do Espírito e que o Espirito de Deus habita em vós?"

Preparação:Antes de entregar as bexigas aos participantes e com as bexigas ainda vazias pegue uma agulha faça um pequeno furo em algumas bexigas sem que ninguem veja, pode até fazer dois ou três furos em algumas bexigas. Desde modo quando eles forem encher acontecerá o seguinte:

- As bexigas sem furo, irão encher normalmente

- As bexigas com um furo apenas irao encher, mas irao esvaziar-se

- As bexigas com mais de um furo, podem ate nao encher pq a pessoa nao tera força para encher, ou entao enche, mas se esvazia muito mais rapido que as outras.
Desenvolvimento: Entregar as bexigas e pedir que cada um encha as bexigas e esperar a todos os outros terminarem de encher. Qdo todos encherem pedir para que eles soltem as bexigas, desde modo as bexigas irão realizar uma trajetória, podendo ir longe, ou entao ir alto e depois cair perto de quem a lançou, isso nao importa.

Conclusão: Aqueles que estao cheios do Espírito Santo, vão mais longe, evangelizam os outros. Os que estão vazios não espalham a palavra de Deus, pq qdo ouvem a Palavra rapidamente se esvaziam e porque se esvaziam? Porque suas vidas estão cheias de "buracos" que impedem que Deus entre em sua vida e ali permaneça, o prazer imediato oferecido pelo mundo, o pecado etc.

Não podemos ser como as bexigas furadas, precisamos fechar esses buracos para que possamos deixar Deus habitar em nós.

Autor: Anderson Roberto
Responsável do site www.catequisar.com.br



3ª DINÂMICA
Objetivo
Perceber como se dá a ação do Espírito Santo na história.

Material necessário
Um canudinho de plástico para cada participante, vasilhas com água e sabão, jornal para forrar o local onde se fará a dinâmica.


Descrição da dinâmica
1°passo - Cada um ganha um canudinho e começa a fazer bolhas de sabão, observando a técnica que utiliza e os resultados obtidos.

2°passo - O catequista diz que esse é o processo que o Espírito utiliza para atuar no mundo. Esperar que os jovens dêem sua opinião.

Conclusão: o Espírito Santo precisa de nós para se manifestar na história, como o ar que faz as bolhas vem dos nossos pulmões. Esse ar passa pelo canudinho, que é a comunidade. Ela é o instrumento que temos para agir. Se soubermos ser Igreja de verdade, sabendo dosar o sopro (nem forte nem fraco), teremos habilidade para fazer as bolhas. Do contrário, não acontecerá o milagre da união entre a água e o sabão. Eles sairão como entraram.

Se conseguirmos fazer as bolhas, com paciência e carinho, valerá todo o trabalho que foi gasto. Essas bolhas são bonitas, multicoloridas... Mas frágeis, como toda experiência que fazemos do Reino de Deus. Por isso, é preciso sempre fazer mais bolhas...

Leitura de apoio


Milagre de Pentecostes

Na cruz, quando os opressores se julgavam vitoriosos, Deus vence. Torna-se, desse modo, o Senhor da vida. Jesus, contudo, não nos deixa órfãos.

É preciso que eu vá. Se eu não for, não mandarei a vós o Espírito Santo. Ele dará testemunho de mim. Ele vos ensinará toda a verdade (João 14,26).

O Espírito Santo dará aos seguidores de Jesus a capacidade para compreenderem toda a sua mensagem.

Quando vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à verdade plena, pois não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas futuras (João 16,13).

O Espírito Santo dará aos seguidores a capacidade para compreender toda a mensagem de Jesus. E assim acontece. Cinqüenta dias após a Páscoa, de junto do Pai, para onde fora, Jesus envia seu Espírito.
Os Atos dos Apóstolos, que descrevem a vida da comunidade dos seguidores, narram esse fato maravilhoso. A comunidade se recompõe e Matias é escolhido no lugar de Judas (Atos 1,15-26). Os Apóstolos, com medo, estão, contudo, fechados no Cenáculo.
Dez dias depois do retorno de Jesus para junto do Pai, eles mudam completamente de atitude.

Medrosos anteriormente, os Apóstolos saem corajosos.

Nós os ouvimos anunciar em nossas próprias línguas as maravilhas de Deus (Atos 2,11).
Uma multidão de curiosos se reúne. Vêem e escutam os seguidores do Nazareno. E aqueles que haviam fugido diante da morte de seu chefe (Mateus 26,56), deixando-o só, saem destemidos.

Pedro negara Jesus diante de uma mulher. Agora, intrépido, confessa-o vivo:
Homens de Israel, ouvi estas palavras. Jesus, o Nazareno, foi por Deus aprovado diante de vós com milagres, prodígios e sinais... Este homem vós o matastes, crucificando-o pela mão dos ímpios. Mas Deus o ressuscitou... Saiba, portanto, com certeza, toda a casa de Israel: Deus o constituiu Senhor e Cristo, este Jesus a quem vós crucificastes (Atos 2,14-32).

Continua firme o Apóstolo:
Convertei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para a remissão dos vossos pecados (Atos 2,38).

Começa uma nova era na vida dos homens e mulheres que tinham aderido à Boa Nova da salvação trazida por Jesus. Forma-se uma comunidade unida, que se auxilia mutuamente e dá testemunho pleno. Todos percebem que algo inédito aconteceu desde o primeiro momento.

Não são todos galileus estes que estão falando? Como é, pois, que os ouvimos falar, cada um de nós, no próprio idioma em que nascemos? (Atos 2,7-8).



O número dos discípulos aumenta.
O Reino vai crescendo pela força do Espírito Santo!

http://www.catequisar.com.br/txt/book/cjcc/18.htm


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quinta-feira, 5 de junho de 2014

terça-feira, 3 de junho de 2014

SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO



O Catecismo da Igreja nos ensina sobre os símbolos do Espírito Santo (Cf. §694ss). É preciso entender que são apenas símbolos que procuram nos fazer entender a Pessoa 

e a Obra do Espírito Santo.
A água é um dos símbolos que significa a ação do Espírito Santo no Batismo, pois após a invocação do Espírito Santo ela se torna o sinal sacramental eficaz do novo nascimento: água batismal significa que nosso nascimento para a vida divina, nos é dado o Espírito Santo. O Espírito Santo é “água viva” que jorra de Cristo crucificado como de sua fonte e que em nós jorra em Vida Eterna.



A unção com o óleo é outro símbolo do Espírito Santo. Na iniciação cristã, ela é o sinal sacramental da confirmação. Cristo (“Messias” no hebraico) significa “Ungido” do Espírito de Deus. Jesus é o Ungido de Deus de uma forma única: 
a humanidade que o Filho assume é totalmente “ungida do Espírito Santo”. 
Jesus é constituído “Cristo” pelo Espírito Santo.


O fogo simboliza a energia transformadora dos atos do Espírito Santo. João Batista anunciou o Cristo como aquele que “batizará com o Espírito Santo e com o fogo” (Lc 3,16), esse Espírito do qual Jesus disse: “Vim trazer fogo à terra, e quanto desejaria que já estivesse acesso (Lc 12,49). 
É sob a forma de línguas “que se diriam de fogo” o Espírito Santo pousa sobre os discípulos na manhã de Pentecostes e os enche Dele. São Paulo diz: “Não extingais o Espírito” (1Ts 5,19).

A nuvem e a luz também são símbolos do Espírito. Estes sinais aparecem nas manifestações do Espírito Santo desde o Antigo Testamento. A Nuvem, ora escura, ora luminosa, revela o Deus vivo e salvador, escondendo a transcendência de sua Glória: 
com Moisés sobre a montanha do Sinai, na Tenda de Reunião e durante a caminhada no deserto. 
O Espírito Santo paira sobre a Virgem Maria e a cobre “com sua sombra”, para que ela conceba e dê à luz Jesus. No monte da Transfiguração, é ele que “sobrevêm na nuvem que toma” Jesus, Moisés e Elias, Pedro, Tiago e João “debaixo de sua sombra”; da Nuvem sai uma voz que diz: “Este é meu Filho, o Eleito, ouvi-o sempre” (Lc 9,34-35). 
É essa Nuvem que “esconde Jesus aos olhos” dos discípulos no dia da Ascensão e que o revelará Filho do Homem em sua glória no Dia de sua Vinda.




O selo é um símbolo parecido com a unção. É Cristo que “Deus marcou com seu selo” (Jo 6,27) e é nele que também o Pai nos marca com seu selo. 



O selo significa o efeito indelével (inapagável) da unção do Espírito Santo nos sacramentos do batismo, da confirmação e da ordem. Por isso, esses três sacramentos não podem ser repetidos. 

A imposição das mãos é usada como símbolo porque é impondo as mãos que Jesus cura os doentes e abençoa as criancinhas. 
Em nome dele, os apóstolos farão o mesmo. 

É pela imposição das mãos dos apóstolos que o Espírito Santo é dado. A Igreja conservou este sinal da efusão do Espírito Santo em suas epicleses (invocação) do Espírito Santo na Consagração da Missa.

O dedo de Deus é um símbolo do Espírito porque “É pelo dedo de Deus que (Jesus) expulsa os demônios.” 

A Lei de Deus foi escrita em tábuas de pedra “pelo dedo de Deus” (Ex 31,18), a “letra de Cristo”, entregue aos cuidados dos apóstolos” é escrita com o Espírito de Deus vivo não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, nos corações” (2Cor 3,3). O hino “Veni, Creator Spiritus” (Vem, Espírito criador) invoca o Espírito Santo como “dedo da direita paterna”.







A pomba é outro belo símbolo do Espírito. 
No fim do dilúvio a pomba solta por Noé volta com um ramo novo de oliveira no bico, sinal de que a terra é de novo habitável. 
Quando Cristo volta a subir da água de seu batismo, o Espírito Santo, em forma de uma pomba, desce sobre Ele e sobre Ele permanece. 
Em algumas igrejas, as Hóstias são conservadas em um recipiente metálico em forma de pomba (o columbarium) suspenso acima do altar.





Prof. Felipe Aquino
http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2014/06/02/quais-sao-os-simbolos-do-espirito-santo/

segunda-feira, 2 de junho de 2014

ORAÇÃO DA AVE-MARIA- PARTE A PARTE


1 – “Ave, Maria (alegra-te, Maria).” (Lc1,28)

A saudação do anjo Gabriel abre a oração da Ave-Maria.

É o próprio Deus que, por intermédio de seu anjo, saúda Maria.

Nossa oração ousa retomar a saudação de Maria com o olhar que Deus lançou sobre sua humilde serva, alegrando-nos com a mesma alegria que Deus encontra nela.
Alguns usam Salve Maria em muitas orações, pois acham errado dizer Ave, pois era uma saudação romana, mas quando a Bíblia foi traduzida para o latim, São Jerônimo utilizou a forma romana.

Dizer Ave ou Salve, hoje , para nós não há muita diferença, já que são saudações que caíram em desuso, porém por séculos a oração ficou conhecida como Ave Maria.
2 – “Cheia de graça, o Senhor é convosco.” (Lc1,28)
As duas palavras de saudação do anjo se esclarecem mutuamente.

Maria é cheia de graça porque o Senhor está com ela. A graça com que ela é cumulada é a presença daquele que é a fonte de toda graça.


”Alegra-te, filha de Jerusalém… o Senhor está no meio de ti” (Sf 3,14.17a).
Maria, em quem vem habitar o próprio Senhor, é em pessoa a filha de Sião, a Arca da Aliança, o lugar onde reside a glória do Senhor: ela é “a morada de Deus entre os homens” (Apoc 21,3).

”Cheia de graça”, e toda dedicada àquele que nela vem habitar e que ela vai dar ao mundo.

3 – “Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.”
(Lc1,41)
Depois da saudação do anjo, tornamos nossa a palavra de Isabel.

“Repleta do Espírito Santo” (Lc 1,41), Isabel é a primeira na longa série das gerações que declaram Maria bem-aventurada’: “Feliz aquela que creu…” (Lc 1,45):
Maria é “bendita entre as mulheres” porque acreditou na realização da palavra do Senhor.

Abraão, por sua fé, se tomou uma bênção para “todas as nações da terra” (Gn 12,3).

Por sua fé, Maria se tomou a mãe dos que crêem (Apoc12,17) (Jo 19, 26-27), porque, graças a ela, todas as nações da terra recebem Aquele que é a própria bênção de Deus: “Bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus”.

4 - “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós…”

Com Isabel também nós nos admiramos: “Donde me vem que a mãe de meu Senhor me visite?” (Lc 1,43).
Porque nos dá Jesus, seu filho, Maria é Mãe de Deus e nossa Mãe; podemos lhe confiar todos os nossos cuidados e pedidos: ela reza por nós como rezou por si mesma:

“Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38).
Confiando-nos à sua oração, abandonamo-nos com ela 
à vontade de Deus:
 “Seja feita a vossa vontade”.
Maria é Mãe de Deus, pois foi de Maria que nasceu Jesus (Mt 1, 16) (Gal 4,4) , o nosso Senhor (Lc1,43), Filho de Deus (Lc1,35) e Deus (Jo 1,1), (Jo 5,18) com o Pai e o Espírito Santo (Mt 28,19).Maria é Mãe de Deus, pois Jesus não é metade homem e metade Deus, Ele é Deus e homem ao mesmo tempo.
Maria é Mãe no sentido de ter gerado em seu ventre e em seu coração, Jesus, nosso Senhor e Deus.

5 – “Rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte.”

Assim, pedindo a Maria que r
eze por nós, reconhecemo-nos como pobres pecadores e nos dirigimos à “Mãe de misericórdia” ( Jo 2,3), à Toda Santa (Lc 1,28).


Entregamo-nos a ela “agora”, no hoje de nossas vidas.
E nossa confiança aumenta para desde já entregar em suas mãos “a hora de nossa morte”, pois nessa hora compareceremos diante de Deus (Hb 9, 27) para sermos julgados.






Que ela esteja então presente, como na morte na Cruz de seu Filho, e que na hora de nossa passagem ela nos acolha como nossa Mãe (Jo 19,27) , para nos conduzir a seu Filho, Jesus, no Paraíso, pois o seu pedido é poderoso (Jo 2, 3ss).



http://www.bibliacatolica.com.br/blog/doutrina-catolica/a-ave-maria-explicada-parte-por-parte/?