quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

"Se eu não tiver caridade, não sou nada"- 1 Cor 13

1Cor, capítulo 13 





1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.

2 Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada.
3 Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria!
4 A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante.
5 Nem escandalosa. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor.
6 Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade.
7 Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 A caridade jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará.
9 A nossa ciência é parcial, a nossa profecia é imperfeita.
10 Quando chegar o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá.
11 Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança.
12 Hoje vemos como por um espelho, confusamente, mas então veremos face a face. Hoje conheço em parte, mas então conhecerei totalmente, como eu sou conhecido.
13 Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade - as três. Porém, a maior delas é a caridade.

O mundo precisa, mais do que nunca, destas santas Palavras!!!

Clique no número de algum versículo e ouça a pregação sobre Amor e Caridade!


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Legado de Bento XVI


Bento XVI nos deixou um legado imenso, rico e indispensável:

1 – Não teve medo de enfrentar a “ditadura do relativismo”, que nega a verdade e ensina que cada um faz a sua, destrói a família e a sociedade. O Papa é o paladino e arauto da verdade que salva (cf. Catecismo §851).

2 – Deixou-nos três encíclicas fundamentais: Deus caritas est, Spes salvi e Caritas in veritate, que precisam ser estudadas detalhadamente. Proferiu muitas homilias, discursos, catequeses, visitas apostólicas, viagens internacionais, encíclicas, cartas, motu próprios, etc., de imenso valor.

3 – Abriu um diálogo profundo com os intelectuais, especialmente os ateus, com o Programa “Pátio dos Gentios”, levando o debate com os ateus nas maiores universidades do mundo, buscando quebrar a mentira de que entre a ciência e a fé há uma dicotomia.
4 – Deixou-nos uma quantidade imensa de excelentes livros, especialmente a série Jesus de Nazaré, escrita durante o pontificado.

5 – Enfrentou sem medo e sem meias palavras a herética teologia da libertação marxista, não tendo receio de pedir aos bispos do Brasil, em 05/10/2010, que a eliminem em suas dioceses tendo em vista o seu grande perigo a Igreja e para a fé do povo. Disse o Papa: “As suas sequelas mais ou menos visíveis feitas de rebelião, divisão, dissenso, ofensa, anarquia fazem-se sentir ainda, criando nas vossas comunidades diocesanas grande sofrimento e grave perda de forças vivas.”

6 – Não teve medo de enfrentar as acusações de recebeu de ter sido omisso diante dos casos de pedofilia, agindo com energia para corrigir o problema. Não se curvou diante de tantas blasfêmias contra ele, como a famigerada peça de teatro da PUC de São Paulo (Decapitando o Papa).

7 – Durante 25 anos como Prefeito da Congregação da Fé do Vaticano, enfrentou as heresias e os hereges de nosso tempo, tendo de sofrer as criticas e ofensas desses hereges apoiados pela mídia secular.

8 – Não se curvou diante de um feminismo vazio, interno à Igreja, e de um modernismo que quis lhe impor a quebra do celibato sacerdotal, a aceitação da ordenação de mulheres e outro erros.

9 – Tal como um novo São Bento de Núrcia, deu início ao reerguimento do Ocidente.

10 – Soube sabiamente interpretar e defender o Concílio Vaticano II dos ataques que recebeu tanto dos ultraconservadores como dos abusos dos ultramodernos.

Prof.Felipe Aquino


Posted: 14 Feb 2013 11:30 AM PST

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

A CARTA DE RENÚNCIA DO PAPA BENTO XVI



Bento XVI esteve no Brasil em 2007, quando rezou missa em Aparecida

O Papa Bento XVI surpreendeu o mundo ao anunciar, nesta segunda-feira (11), a sua renúncia ao pontificado por causa da idade avançada e por questões de saúde física. Ele deverá deixar o Vaticano em 28 de fevereiro. O pontífice completa 86 anos em abril.

O comunicado foi feito em latim durante uma assembleia de cardeais em que um processo de três canonizações era discutido. No seu pronunciamento, o papa afirmou “não ter mais forças” para continuar exercendo a função. “Após ter examinado perante Deus reiteradamente minha consciência, cheguei à certeza de que, pela idade avançada, já não tenho forças para exercer adequadamente o ministério petrino”, afirmou Bento XVI.

Esta é a quarta vez que um papa da Igreja Católica renuncia ao cargo. A primeira vez aconteceu em 325, quando Ponciano e outros líderes da Igreja foram forçados a se exilar pelo imperador Máximo Trácio. Depois, em 1294, Celestino V abdicou do pontificado antes de ser consagrado pois não se sentia preparado para comandar a Igreja. O cargo fica vago até a realização de uma nova eleição, e este período chama-se Sé Vacante. Após Celestino V, Gregório XII renunciou em 1415 após oito anos como papa. Na época, a Igreja tinha outros papas, classificados como “antipapas”.

Segundo o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, o posto deve ser novamente ocupado “o mais rápido possível” e até a Páscoa. Bento XVI tinha uma visita prevista para o Brasil em junho, quando participaria da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. Em entrevista dada no ano passado, Bento XVI já afirmava que o Vaticano estaria representado no encontro no Rio ou por seu sucessor.

Bento XVI visitou o Brasil pela primeira vez como papa em maio de 2007, quando participou da Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e Caribenho. O encontro ocorreu no Santuário de Aparecida, em São Paulo. Ele também rezou uma missa no Estádio do Pacaembu para 35 mil pessoas.

Íntegra da carta lida pelo papa no dia 11 de fevereiro de 2013

“Queridísimos irmãos, Convoquei-os a este Consistório, não só para as três causas de canonização, mas também para comunicar-vos uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Após ter examinado perante Deus reiteradamente minha consciência, cheguei à certeza de que, pela idade avançada, já não tenho forças para exercer adequadamente o ministério petrino.

Sou muito consciente que este ministério, por sua natureza espiritual, deve ser realizado não unicamente com obras e palavras, mas também e em não menor grau sofrendo e rezando. No entanto, no mundo de hoje, sujeito a rápidas transformações e sacudido por questões de grande relevo para a vida da fé, para conduzir a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor tanto do corpo como do espírito, vigor que, nos últimos meses, diminuiu em mim de tal forma que eis de reconhecer minha incapacidade para exercer bem o ministério que me foi encomendado.

Por isso, sendo muito consciente da seriedade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao Ministério de Bispo de Roma, sucessor de São Pedro, que me foi confiado por meio dos Cardeais em 19 de abril de 2005, de modo que, desde 28 de fevereiro de 2013, às 20 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro ficará vaga e deverá ser convocado, por meio de quem tem competências, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice. Queridíssimos irmãos, lhes dou as graças de coração por todo o amor e o trabalho com que levastes junto a mim o peso de meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos."


Agora, confiamos à Igreja o cuidado de seu Sumo Pastor, Nosso Senhor Jesus Cristo, e suplicamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista com sua materna bondade os Cardeais a escolherem o novo Sumo Pontífice. Quanto ao que diz respeito a mim, também no futuro, gostaria de servir de todo coração à Santa Igreja de Deus com uma vida dedicada à oração”.


http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/a-carta-de-renuncia-do-papa-bento-xvi/(Valter Campanato/ABr)

Querido Papa Bento XVI, Conte com nossas orações e a nossa profunda gratidão!

domingo, 10 de fevereiro de 2013

-QUARESMA-TEMPO DE MUDANÇAS


A Vida é feita de mudanças
e Deus, que é o Deus da Vida, também é o Deus da dinâmica, da evolução de todas as coisas.
O sucesso de qualquer empreendimento depende da nossa humildade em reconhecer quando é tempo de mudança.
Podemos nos referir a grandes mudanças ou fatos simples da nossa vida.  




Na Catequese,  precisamos estar sempre em  espírito de renovação.
Todos os dias, renovamos o propósito de 
 viver e  divulgar a Palavra de Deus.
Mudar é preciso.
Renovar é preciso.Quem não se renova, estaciona no tempo, 
em velhas e ultrapassadas convicções.
A união de pessoas de boa vontade, estudando a Palavra, rezando e vivendo em harmonia, faz com que qualquer mudança 
seja mais fácil e dê bons frutos.
Tempo de quaresma é tempo para reflexões.

É tempo de, 
como Jesus no deserto, nos afastarmos um pouco das nossas comodidades e confortos, e olhar com coragem, fé e humildade, para o nosso interior e:
mudar o que é preciso, melhorar o que está dando certo e, na dúvida, pedir ao Espírito Santo a Luz necessária para o discernimento das propostas que nos são apresentadas.



Ao aderirmos às mudanças necessárias para o nosso crescimento interior e para o bem da comunidade, Deus nos permite viver belas e gratificantes experiências do Seu Amor, 
que é sempre fiel e misericordioso.

Para nós,Catequistas Semeadores da Palavra de Deus, 
sempre há um novo campo a ser semeado.
Estamos sempre a caminho. 
Como semeadores perseverantes, também temos que enfrentar tempestades, granizos, ventos fortes 
e a terrível seca. 


Como o povo de Deus no deserto, conduzido por Moisés, temos a mão misericordiosa de Deus a nos amparar, conduzir, proteger e prover, de tudo que precisamos para alcançarmos nosso objetivo: 





Amar e fazer Amado nosso Senhor Jesus Cristo, 
com o auxílio da Luz do seu Santo Espírito, 
no amor de Deus, nosso Pai.

FELIZ E SANTA QUARESMA!


Catequista Marisa

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A espiritualidade da lâmpada- "Jesus Cristo, a luz do mundo"


  “FAÇA-SE A LUZ!”

Para fortalecer nossa espiritualidade segue uma sugestão 
para vocês realizarem na Pastoral 
Catequética de sua Paróquia:


Antes mesmo que se inventasse 

a roda, a humanidade 

inventou a lâmpada. 

Durante milênios as pessoas utilizaram lamparinas de barro ou metal abastecidas com azeite de oliva,
para afugentar a escuridão da noite. 
E por quê? 




Porque a vida precisa de luz!
 Mesmo os animais que habitam as profundezas dos oceanos, 
aonde não chega a luz solar, 
produzem a sua própria luminosidade para sobreviver; 
encontrar alimentos, afugentar predadores, 
encontrar os irmãos da mesma espécie.

 A luz encontra-se tão ligada à origem da vida 
que o autor do primeiro capitulo do Gênesis sabiamente 
a colocou como a primeira criatura de Deus: 
“Faça-se a luz!”(Gn 1,3). 

Todos os seres vivos existem não para as trevas, 
mas para a luz.



Com a humanidade acontece 
o mesmo. O domínio da tecnologia do fogo foi 
decisivo para que o homem descobrisse como moldar a natureza e sobreviver à noite. Antes disso, a noite era 
a hora da morte, em sobrevinham as feras, 
os ladrões e assassinos.



Por isso, a lâmpada adquiriu também um importante 
significado simbólico de proteção, segurança, orientação, vida. 

Logo as lâmpadas dos candelabros passaram a fazer parte 

dos rituais sagrados das mais diversas religiões.
Para o povo de Israel, a lâmpada possui um significado 
todo particular: lembra nada menos que a Páscoa,
a libertação do Egito, o acontecimento central da fé dos judeus.

Quando saíram da terra da escravidão, os israelitas foram,
guiados por uma coluna luminosa que era a própria
presença do Senhor no meio deles (cf. Ex 13, 21s).

Por isso a celebração judaica do Sábado (Shabbat)
inicia-se com o acender as luzes da casa. 
Essa tradição foi incorporada pelos cristãos à cerimônia 
da Vigília Pascal, em que se abençoa o fogo
e se acende o círio, sinal do Cristo Ressuscitado.

Na Bíblia, a palavra hebraica nir significa,
ao mesmo tempo, “luz” e “lâmpada”.

Esse dado é interessante porque nos faz ver que,
para a mentalidade israelita, é realmente importante,
sobretudo quando ela falta, ou seja, à noite
quando é preciso manter as lâmpadas acesas.
A função da luz é afugentar a treva, 
onde existe morte, medo, desorientações.

Viver na luz, em sentido bíblico e místico,
é viver na presença de Deus, 
viver em constante Páscoa, permitindo
que o Senhor afugente com seu poder
as trevas de nossas escravidões pessoais e sociais.
A luz de Deus é sempre luz de lâmpada, luz que transforma, 
luz feita para eliminar a noite do pecado, da maldade, da morte.






“Tua palavra é lâmpada para meus pés e luz para o meu caminho!” (Sl 119,105)



Para viver na liberdade adquirida na Páscoa, 
Deus presenteou o seu povo
 com a sua palavra. 



Escutar a Palavra e colocá-la em prática é o centro 
da vida religiosa de Israel; 

“Ouve, oh, Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor! 
Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, 
com toda a tua alma e com todas as tuas forças. 
E trarás gravadas no teu coração todas estas palavras 
que hoje te ordeno” (Dt 6,4-6)


A palavra de Deus torna-se para o povo da aliança 
a nova coluna luminosa que aponta a direção da liberdade: 


O mandamento do Senhor é brilhante, 
para os olhos é uma luz!(Sl 19,9)


Para viver na luz, é necessário ouvir a Palavra,
meditá-la, praticá-la, transmiti-la.

Ela é a lâmpada que permite ao povo de Deus perseverar
 no caminho da fidelidade à aliança com Javé:


“Tua Palavra é uma lâmpada para os meus pés 
e uma luz para o meu caminho” (Sl 119,105).

Do contrário, sem ouvir a Palavra,
 Israel retorna à sua escravidão podendo praticar
desumanidades piores do que as que sofria sob o jugo dos egípcios.
Entra aí o papel dos profetas, por meio dos quais Deus continuamente convida seu povo a sair das trevas
deixando-se guiar pela luz da Palavra:

“O povo que andava nas trevas viu uma grande luz.
Para os que habitavam nas sombras da morte 
uma luz resplandeceu!”(Is 9,1)

Para os cristãos essa “grande luz” resplandecente
para toda a humanidade é Jesus Cristo, a luz do mundo:


“Eu sou a luz do mundo!” (Jo 8,12)


Jesus Cristo
é a Palavra do Pai:
Palavra por meio da qual
foi criado o mundo.
Palavra que foi dada
como lâmpada a Israel.
Palavra sempre renovada
na boca dos profetas.




Nessa Palavra eterna, 

“estava a vida e a vida era a luz dos homens. 
Essa luz brilha nas trevas, 
e as trevas não conseguirão apagá-la” (Jo 1, 4-5)

Quando chegou o tempo oportuno, essa
Palavra se fez homem e habitou entre nós” (Jo 1,14),

na pessoa do jovem carpinteiro de Nazaré.
Seu jeito revolucionariamente amoroso de viver, resgatando
a todos os que foram jogados nos porões do mundo
-doentes, prostitutas, pecadores, crianças, pobres, ricos, etc.-

relativizando as hipocrisias religiosas de sua época,
ensinando de modo simples a vontade do Pai,
era nada menos que a Palavra eterna de Deus viva
no meio dos homens, a luz brilhando intensa 
e incomodamente no meio das trevas.
As trevas tentaram apagá-la na noite da cruz. 
Mas a vida brilhou para sempre 


na manhã sem fim da ressurreição!


Cristo é a Lâmpada do Pai, o farol da humanidade, 
“o Sol nascente que nos veio visitar, lá do alto, 
como luz resplandecente, para iluminar os que 
vivem nas trevas e nas sombras da morte” (Lc 1,78). 

É Ele o astro que aquece e ilumina o povo de Deus 
como diz o autor do Apocalipse a respeito da Nova Jerusalém: 

“A Cidade não precisa do sol nem da luz para ficar iluminada, pois a glória de Deus a ilumina e a lâmpada é o Cordeiro” (Ap 21,23)


“Você é a luz do mundo!” (Mt 5,14)





Seguir Jesus é ouvir e viver a Palavra tornada gente 
no seu modo de viver: 

“Eu sou a luz do mundo. 
Quem me segue não andará 
nas trevas, mas terá 
a luz da vida” (Jo 8,12). 






O discípulo de Jesus, no desejo de assemelhar-se ao Mestre 
também se torna lâmpada, luz para transformar o mundo: 

“Você são a luz do mundo!
Ninguém acende uma lâmpada para colocá-la debaixo 
de uma vasilha, e sim para colocá-la no candeeiro, 
onde ela brilha para todos os que estão na casa. 
Assim a luz de vocês brilhe diante dos homens para 
que eles vejam as boas obras que vocês fazem 
e louvem o Pai que está nos céus!” (Mt 5,15-16)

Viver na luz é belo, mas não é fácil.
Também o escuro tem os seus atrativos e seduções.
Às escuras é que se fazem as coisas escondidas,
longe do julgamento alheio.

No escuro, podemos atender os nossos desejos mais
imediatos sem sermos incriminados por ninguém.

Viver nas trevas é bastante cômodo 
e instantaneamente prazeroso. 
É viver como se, pelo menos por um momento, 
Deus, não existisse. 

É viver como se não existisse a verdade, 
a justiça ou a ética. 
Viver nas trevas é tentar esconder-se de Deus, 
como o homem e a mulher no paraíso, 
após terem comido o fruto proibido. (cf. Gn 3,8)

Mas o homem e a mulher não conseguem se esconder de Deus, porque não conseguem esconder-se de si mesmo. 
O ser humano nasceu para a luz- sua alma é luz, 
sua consciência é luz, sua razão é luz que busca a verdade 
e a clareza nas coisas: 

“O espírito do ser humano é uma lâmpada de Javé, 
que sonda as profundezas do ser” (Pr 20,27).



Nossa vocação mais que viver na luz, é sermos luz.

Não uma luz inútil, acesa durante o dia, 
mas uma lâmpada que 
– assim como nosso Senhor Jesus Cristo - 
arde onde as trevas precisam ser afugentadas, 
onde a vida se encontra ameaçada, onde há pessoas 
tratadas como coisas, onde a verdade se encontra distorcida, 
onde a alegria desapareceu, onde o ódio pisoteou o amor. 

“Onde houver trevas que eu leve a luz” (São Francisco de Assis).







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