quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Louvor ao Criador


Hoje o meu louvor
Tem frescor de brisa mansa, 
De manhã ensolarada, 
Do burburinho de águas
Serenas e cristalinas.

Hoje o meu louvor,
Tem sorriso de criança 
Puro, inocente e franco 
E barulho de passarinhos 
Em árvore cheia de frutos.

Hoje o meu louvor, 
Tem brincadeira de bola, 
Corda, pião e boneca, 
Desenho do Bob Esponja 
E papo bom na internet.

Hoje o meu louvor, 
Tem boletim de adolescente 
Com notas boas e contente, 
Janta à mesa com os seus 
Trocando a televisão 
Por uma bela refeição.

Hoje o meu louvor, 
Tem adulto empregado 
Tem geladeira repleta 
De frutas e guloseimas 
E tem mãe despreocupada 
Que até canta no chuveiro.

Hoje o meu louvor, 
Tem pessoas corajosas
Levando o nome de Deus 
Com sacrifício e alegria 
A todos os cantos do mundo 
E também o pão de cada dia.

Hoje eu quero louvar,  
A Deus, nosso Criador, 
Por todos aqueles que sabem 
Das maravilhas da vida,
Que são um presente seu.

 

Marisa A. F. Natividade
Catequista da Paróquia N.Senhora do Rosário
Charqueada-SP

terça-feira, 25 de setembro de 2012

BATISMO EM CRIANÇAS- o renascer pela água e pelo Espírito


"A graça trabalha em seu coração" 









A razão teológica pela qual a Igreja batiza crianças 
é que o Batismo não é como uma matrícula em um clube, 
mas é um renascer para a vida nova de filhos de Deus, 
que acontece mesmo que a criança não tome 
conhecimento do fato.
Este renascer da criança a faz herdeira de Deus.




 A partir do Batismo a graça 
trabalha em seu coração 
(cf. 1Jo 3,9), como um princípio sobrenatural. 
Elas não podem professar a fé, 
mas são batizadas na fé da Igreja 
a pedido dos pais.





Santo Agostinho explicava bem isto: 


“As crianças são apresentadas para receber a graça espiritual, 
não tanto por aqueles que as levam nos braços 
(embora, também por eles, se são bons fiéis), 
mas sobretudo pela sociedade espiritual 
dos santos e dos fiéis… 


É a Mãe Igreja toda, que está presente nos seus santos, 
a agir, pois é ela inteira que os gera a todos e a cada um”
 (Epíst. 98,5).




Nenhum pai espera o filho chegar 
à idade adulta 
para lhe perguntar se ele quer ser educado, ir para a escola, 
tomar as vacinas, etc.
Da mesma forma deve proceder 
com os valores espirituais.





Se amanhã, esta criança vier a rejeitar o seu Batismo, 
na idade adulta, o mal lhe será menor, da mesma forma 
que se na idade adulta renegasse os estudos ou as vacinas 
que os pais lhe propiciaram na infância.


A Bíblia dá indícios de que a Igreja sempre batizou crianças.

 *-Na casa do centurião Cornélio 
(“com toda a sua casa”; At 10,1s.24.44.47s); 

*-A negociante Lídia de Filipos (At 16,14s); 

*-O carcereiro de Filipos (16,31-33), 

*-Crispo de Corinto (At 18,8);

*-A família de Estéfanas (1Cor 1,16). 

*-Orígenes de Alexandria († 250) e S. Agostinho († 430), 
atestam que “o costume de batizar crianças é tradição 
recebida dos Apóstolos”. 

*-Santo Irineu de Lião († 202) considera óbvia 
a presença de “crianças e pequeninos” entre os batizados 
(Contra as heresias II 24,4). 

*-Um Sínodo da África, sob São Cipriano de Cartago († 258) aprovou que se batizasse crianças “já a partir do segundo 
ou terceiro dia após o nascimento” (Epíst. 64).

*-O Concilio regional de Cartago, em 418, afirmou: 

-“Também os mais pequeninos que não tenham ainda podido cometer pessoalmente um pecado, são verdadeiramente batizados para a remissão dos pecados, a fim de que, mediante 
a regeneração, seja purificado aquilo que eles têm de nascença” (Cânon 2, DS 223).

*-No Credo do Povo de Deus, o Papa Paulo VI afirmou: 

-“O Batismo deve ser ministrado também às criancinhas 
que não tenham podido ainda tornar-se culpadas 
de qualquer pecado pessoal, a fim de que elas, 
tendo nascido privadas da graça sobrenatural,
renasçam pela água e pelo Espírito Santo 
para a vida divina em Cristo Jesus” (nº 18).









Prof. Felipe Aquino-http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/tag/batismo/

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

ATIVIDADE- Teatrinho- BÍBLIA






Um livrinho que ensina tudo!


"Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento."
Provérbios 3.13)







( Duas amiguinhas conversam e Emili fala da sua experiência com Deus, 
e do muito que tem aprendido com a bíblia.)

FILOMENA: Como vai, Emili? Eu soube que tirou notas muito boas na prova. Fico feliz por você. Eu é que estou muito fraca em matemática.
EMILI; Graças a Deus! Estudei confiando que Deus estava do meu lado e consegui boas notas. E você, minha amiga, precisa se esforçar para não ser reprovada.
FILOMENA: Tenho procurado estudar, mas não consigo aprender.Me sinto desanimada....não tenho a mesma Fé que você..
EMILI: Peça a Deus para lhe dar entendimento da matéria, e Ele com certeza vai te ouvir!
FILOMENA: Acho que não tenho mais jeito...vou desistir de estudar...
EMILI: Deus pode todas as coisas, Filomena. “Ele falou assim: Pedi e dar-se-vos-à; buscai e encontrareis”. Ouça este exemplo bíblico: havia um homem chamado Salomão, que por se achar muito novo, não conseguiria governar o país no lugar de seu falecido pai e Deus perguntou para ele num sonho o que estava acontecendo e d
o que ele estava precisando

Se Deus também lhe perguntasse o que iria pedir e dizer?
FILOMENA: Eu, ah! Eu pediria uma bicicleta, ou talvez, sei lá, muito dinheiro, então nem precisaria de estudos.
EMILI: Pois é, Salomão não pediu riquezas, mas  pediu Sabedoria a Deus e ele estava muito certo. Com sabedoria, nós podemos conquistar muitas coisas boas na vida. Deus sabe o que é bom para nós e se pedirmos e assim Ele achar, nos concede. Deus fez de Salomão um homem muito sábio – o mais sábio do reino. Também lhe deu riquezas. Igual a ele não houve, e nem haverá.
FILOMENA: Eu nunca tinha pensado nisso. Como você é inteligente! Onde você aprendeu tudo isso?
EMILI: Aprendi com a Bíblia. Deus é o nosso professor!
FILOMENA: Como Deus pode nos ensinar, se Ele não está aqui?
EMILI: A Bíblia é a boca de Deus falando conosco. Quando estamos com algum problema, nela encontramos a solução, apoio, conforto, inspiração e muito mais. É como quando estamos com sede. A gente quer logo beber água; assim é a  Bíblia, uma fonte de água que sacia a nossa sede de saber e de amor à vida.
FILOMENA: Eu quero beber dessa água, Emili! 
Tudo está escrito nesse livro? Ele é bom mesmo?
EMILI:
 A Bíblia nos ensina como somos amados por Deus antes de nascemos, como podemos crescer no Seu Amor, e assim viver na eternidade ao Seu lado depois da nossa morte terrena.Ela conta a trajetória do povo de Deus que esperava o Messias, que veio através de Maria, em Belém.
FILOMENA: Eu não sabia que esse livrinho ensinava tudo isso!
EMILI: Todos podem ter conhecimento de muitos assuntos importantes e até falar outros idiomas, mas se não conhecerem a Bíblia, que é a Palavra de Deus, não estarão completos. Ela foi o primeiro livro criado e inspirado por Deus, o resto é imitação.
A Bíblia diz:“Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente... Peça-a porém, com fé , não duvidando”.
FILOMENA: Obrigada, Emili, por me ensinar que Deus é que nos capacita e nos dá sabedoria.Já tenho confiança que superarei as dificuldades na escola, com a graça de Deus!
EMILI: Deus é o Professor dos professores. Com certeza Ele vai ajudá-la também!


(Adaptado de:
Fonte WEB Ensinar Brincando
http://www.teatrocristao.net/texto/um_livrinho_que_ensina_tudo)
Ilustração: http://www.amiguinhosdedeus.com/2011/09/setembro-mes-da-biblia.html

Atividade- Jogral- N. Senhora Aparecida


Nossa Senhora Aparecida é a padroeira do Brasil.

É um título dedicado a Maria, mãe de Jesus de Nazaré. O seu santuário localiza-se em Aparecida, no estado de São Paulo, e a sua festa é comemorada anualmente em 12 de outubro. 

Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a 1743) e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma. A história foi primeiramente registrada pelo Padre José Alves Vilela em 1743 e pelo Padre João de Morais e Aguiar em 1757, registro que se encontra no Primeiro Livro de Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá.(http://www.amiguinhosdedeus.com/2011/05/nossa-senhora-aparecida.html)


Olha que boa ideia para o dia da Padreira do Brasil!!!!

JOGRAL DE NOSSA SENHORA APARECIDA

de Emílio Carlos

(Sugestão: enquanto as crianças do jogral narram os fatos, podem entrar cartazes que ilustrem as principais cenas. Ou atores representando o que está sendo narrado).

TODOS - Vamos fazer uma viagem no tempo.CRIANÇA 1 – Pra onde nós vamos?
CRIANÇA 2 – É: pra onde?

CRIANÇA 3 – Para o Vale do Paraíba
TODOS – no Estado de São Paulo,
perto de Guaratinguetá.

CRIANÇA 1 – Em que ano estamos?
CRIANÇA 2 - Estamos em 1717.
CRIANÇA 3 – Faz tempo?
TODOS – Faz quase 300 anos.
CRIANÇA 1 – O que aconteceu aqui?
CRIANÇA 2 – O Conde de Assumar ia passar por Aparecida
CRIANÇA 3 – e queria comer peixe do rio Paraíba.
TODOS – Mas não era época de peixe não!
CRIANÇA 1 – E adiantava falar?
CRIANÇA 2 – O Conde estava com fome,
CRIANÇA 3 – com vontade de comer um peixinho.
TODOS – Coitados dos pescadores!
CRIANÇA 1 – Eles sabiam que não tinha peixe no rio
CRIANÇA 2 – por causa da época do ano.
CRIANÇA 3 – Mas o Conde queria peixe.
TODOS – Então eles jogaram a rede,
jogaram a rede,
jogaram a rede.

CRIANÇA 1 – E nada!
CRIANÇA 2 – Nadinha?
CRIANÇA 3 - Nadica de nada.
TODOS – Os três pescadores já estavam desanimando.
CRIANÇA 1 – Não adianta,
CRIANÇA 2 – desse rio não sai peixe.
CRIANÇA 3 – Hoje não!
TODOS – Que tal tentar mais uma vez?
CRIANÇA 1 – Que seja!
CRIANÇA 2 – Então vamos lá!
CRIANÇA 3 – Vamos!
TODOS – Eles jogaram a rede de novo
e não pegaram peixe não,
mas pegaram outra coisa.

CRIANÇA 1 – Olhem só!
CRIANÇA 2 – É a imagem de uma santa!
CRIANÇA 3 – Parece Nossa Senhora.
TODOS – Nossa Senhora da Conceição!
CRIANÇA 1 – Mas onde estará a cabeça da imagem?
CRIANÇA 2 – Não sei não!
CRIANÇA 3 – Acho que não tem.
TODOS – Mas é claro que tem.
Onde já se viu...

CRIANÇA 1 – Gente: vamos jogar a rede de novo!
CRIANÇA 2 – É: não podemos esquecer
CRIANÇA 3 – do peixe do Conde
TODOS – Então jogaram a rede de novo
Mas não veio peixe não.

CRIANÇA 1 – Olhem só!
CRIANÇA 2 – É a cabeça da imagem.
CRIANÇAS – De Nossa Senhora!
(Música)

TODOS – Eles então juntaram
a cabeça e o corpo da imagem
e pediram assim:

CRIANÇA 1 – Nossa Senhora
CRIANÇA 2 – rogai por nós!
CRIANÇA 3 – Rogai por nós!
TODOS – Então eles jogaram a rede de novo
e pescaram muito peixe.

CRIANÇA 1 – Viva Nossa Senhora!
TODOS – Viva Nossa Senhora
da Conceição aparecida
nas águas do rio Paraíba.
Nossa Senhora Aparecida,
padroeira do Brasil!

(Música para Nossa Senhora Aparecida).

(FONTE)http://jorgekontovski.ning.com/forum/topics/jogral-nossa-senhora-aparecida

domingo, 16 de setembro de 2012

OS 7 SACRAMENTOS- instituídos pelo próprio Cristo

1-O Batismo

O santo Batismo é o fundamento da vida cristã e a porta que abre o acesso aos demais sacramentos.

Pelo Batismo somos libertados do pecado e regenerados como filhos de Deus, tornamo-nos membros de Cristo, com os incorporados à Igreja e feitos participantes de sua missão (Concílio de Florença).
O Batismo é um sinal indelével (que não se pode apagar). 
É necessário à salvação do indivíduo e, através dele, todos os pecados são perdoados: o pecado original e todos os pecados pessoais cometidos até aquele momento, bem como todas as penas desses pecados. 
No entanto, certas consequências temporais do pecado permanecem, como os sofrimentos, a doença, a morte ou as fragilidades ligadas à vida, como as fraquezas de caráter, a propensão ao pecado.
Em caso de necessidade qualquer um pode batizar, desde que tenha a intenção de fazer o que faz a Igreja, e que derrame água sobre a cabeça do candidato dizendo:

"Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" .(Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1275 a 1284)

2-Confirmação (crisma):
 Este Sacramento aperfeiçoa a graça batismal; é o sacramento que dá o Espírito Santo para enraizar-nos mais profundamente na filiação Divina, tornando mais sólido nosso vínculo a Jesus e à Sua Igreja.
Como o Batismo, imprime um caráter indelével na alma do cristão, por isso só pode-se recebê-lo uma vez na vida.
O rito é realizado através da unção com o santo crisma (óleo abençoado) na fronte do batizado.
Normalmente é realizado pelo Bispo diocesano, mas pode ser realizado por sacerdotes sob a autorização dele. 
(Código de Direito Canônico, cânon 882 e Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1315 a 1321).

 3-A Eucaristia:                                                                                                                    
É o Sacramento dos Sacramentos.


É o coração e o ápice da vida da Igreja, pois nela Cristo associa Sua Igreja e todos os seus membros a Seu sacrifício de louvor e de ação de graças oferecido uma vez por todas na cruz a Seu Pai; por Seu sacrifício Ele derrama as graças da salvação sobre o Seu corpo, que é a Igreja.

A Eucaristia é o memorial da páscoa de Cristo.

Não "memorial" no sentido de lembrança, mas, através dela, nos transportamos realmente ao Calvário no momento da entrega de Cristo.
É Cristo mesmo que, através do sacerdote, oferece o sacrifício eucarístico.
É também o mesmo Cristo que está realmente presente sob as espécies do pão e do vinho, que é a oferenda do Sacrifício Eucarístico.

Apenas os sacerdotes devidamente ordenados (padres) podem presidir a Eucaristia e consagrar o pão e o vinho para se tornarem o corpo do Filho de Deus.
O corpo e o sangue de Cristo devem ser recebidos em estado de graça, ou seja, sem que estejamos manchados por pecados.
Se alguém se vê em pecado é melhor que não comungue, pois quem toma o corpo e sangue de Jesus em pecado toma a sua própria condenação.
Neste caso o fiel deve confessar-se antes de retornar ao banquete Santo.
Através da comunhão do corpo e sangue do Senhor, os pecados veniais (leves) são perdoados e o fiel é preservado dos pecados graves.
A Igreja lembra também que a visita ao Santíssimo Sacramento (Jesus presente no Sacrário numa comunidade perto de você) é uma prova de gratidão e de amor para com Cristo. (Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1406 a 1418).

4-A Conversão, ou Confissão, ou Penitência, ou Reconciliação:


 A Bíblia nos diz:
"Dizendo isso, soprou sobre eles e lhes disse: Recebei o Espírito Santo; aqueles a quem perdoardes os pecados lhes serão perdoados; aqueles aos quais os retiverdes lhes serão retidos"(Jo 20,22-23).
Como vimos, a Igreja possui a autoridade dada por Cristo de perdoar ou não os pecados dos fiéis.
Claro, a Igreja jamais deixa de perdoá-los, pois não existe para condenar, mas para salvar os filhos de Deus.
Quem peca fere o amor de Deus.
Além disso, o pecado sempre gera consequências físicas, ou seja, algum mal à Igreja e/ou ao mundo inteiro.
Para repará-las as indulgências podem ser conquistadas para si mesmo ou para as almas do Purgatório (onde as almas se purificam antes de entrar no céu).
Elas podem ser obtidas rezando-se o terço, fazendo meia hora de adoração ao Santíssimo Sacramento e rezando-se um Pai Nosso, uma Ave Maria e um Glória ao Pai ao Santo Padre, o Papa.
Para confessar-se é preciso que se esteja arrependido, se mencione os pecados a um sacerdote (padre), por piores que sejam, pois jamais seremos condenados por eles, e a vontade de cumprir a penitência dada por ele (sacerdote) para a reparação dos pecados confessados.
É sempre importante, antes de se confessar, fazer um cuidadoso exame de consciência, procurando lembrar-se de todos os pecados cometidos desde a última confissão.
Para este fim é útil a leitura dos dez mandamentos de Deus e/ou do Sermão da Montanha (Mateus, dos capítulos 5 ao 7)(Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1485 a 1498).

5-A Unção dos Enfermos:
 
Este sacramento confere uma graça especial ao cristão doente, portador de doença que que lhe ofereça perigo de morte, ou ao idoso.
Somente o Bispo ou os sacerdotes estão autorizados a empregar este sacramento (Código de Direito Canônico, cânon 1003).
É utilizado óleo consagrado pelo Bispo ou, em caso de urgência, consagrado pelo próprio sacerdote.
Unge-se as mãos e a fronte do doente e pede-se uma graça especial ao fiel.
Ao empregar-se este sacramento, todos os pecados do fiel são perdoados, caso o doente não possa obtê-lo pelo sacramento da Penitência.
Também é restabelecida a saúde, se isso convier à salvação espiritual.
Garante-se também a preparação para a passagem a vida eterna (Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1526 a 1532).


6-A Ordem:
 São Paulo diz a Timóteo, seu discípulo:

"Eu te exorto a reavivar o dom de Deus que há em ti pela imposição de minhas mãos" (2Tm 1,6). A Tito ele dizia:
"Eu te deixei em Creta para cuidares da organização e ao mesmo tempo para que constituas presbíteros em cada cidade, cada qual devendo ser como te prescrevi" (Tt 1,5).

Os fiéis da Igreja possuem o chamado "sacerdócio comum", que é uma participação no sacerdócio de Cristo.
No entanto, a Igreja necessita do sacerdócio ministerial, aquele cujos ministros sagrados recebem um poder sagrado para o serviço dos fiéis.
Esse sacramento pode ser dado somente a homens, sendo que apenas aos solteiros pode ser conferido para o presbiterado (padres e posteriormente Bispos, se assim for a vontade de Deus). 
Os casados podem recebê-lo e tornarem-se diáconos, que são aqueles que auxiliam o Bispo e o sacerdote.
Não recebem o sacerdócio ministerial, mas a ordenação lhes confere funções importantes no ministério da Palavra, do culto divino, do governo pastoral e do serviço da caridade, tarefas que devem cumprir sob a autoridade pastoral de seu Bispo.
Este sacramento é conferido pela imposição das mãos, conforme era feito pelos Apóstolos e é seguido por uma solene oração consecratória.
Este sacramento também imprime um caráter indelével.
É conferido pelo Bispo (Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1590 a 1600).

7-O Matrimônio 
Este Sacramento significa a união de Cristo com a Igreja.

Concede aos esposos a graça de amarem-se com o mesmo amor com que Cristo amou Sua Igreja; a graça do sacramento leva à perfeição o amor humano dos esposos, consolida sua unidade indissolúvel e os santifica no caminho da vida eterna (Concílio de Trento).
Ao contrário do que muitos pensam, quem celebra o casamento são os noivos.
O ministro presente é uma testemunha da Igreja.
O Matrimônio baseia-se no consentimento dos contraentes, isto é, na vontade de doar-se mútua e definitivamente para viver uma aliança de amor fiel e fecundo.
Este Sacramento é indissolúvel.
Quando o casal se separa na lei dos homens, permanecem casados na lei de Deus e um novo relacionamento ou um novo casamento civil leva ao pecado de adultério.
Neste caso a pessoa que assim procede não se deve sentir excluída da Igreja. 
Apenas não poderá ter acesso à comunhão eucarística (corpo e sangue de Cristo).
Há casos em que a Igreja reconhece que um casamento não foi selado por Deus.
Não que a Igreja cancele o Matrimônio, não é isso.
Ela apenas, através de provas, chega à conclusão que os cônjuges não estavam maduros espiritualmente no momento do casamento e, por este motivo, esse jamais fora válido.
Dúvidas quanto à nulidade do casamento devem ser levadas a um tribunal eclesiástico (Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1659 a 1665).

http://www.catequisar.com.br/texto/materia/dout/lv02/03.htm-Imagens:http://www.amiguinhosdedeus.com/search/label/Sacramentos?max-results=10




quinta-feira, 13 de setembro de 2012

PROCURA-SE UM CATEQUISTA... e pode ser você!





Catequista, você já pensou na sua importância ?

Já pensou na diferença que você pode fazer a um irmão em Cristo?

Já pensou nas diferenças que já fez em sua caminhada como catequista?

Já pensou naqueles que ainda precisarão da sua ajuda?

Às vezes reclamamos, pensamos em chutar o balde, mas só quando nos esquecemos da importância que temos na vida das pessoas.  

Já imaginou o mundo sem catequistas? 

O que seria da Igreja Católica?

Por menor que seja a nossa turminha na catequese, podemos ainda atingir multidões, levando o verdadeiro Cristo ao coração das pessoas...

...pois em uma única árvore pode surgir muitos e muitos frutos,e desses frutos, muitas e muitas sementes e, dessas sementes, muitas e muitas árvores.

Assim é a nossa caminhada.





Imagem: "Jesus e as crianças":
:http://www.amiguinhosdedeus.com/2011/06/jesus-e-as-criancas.html

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Três Qualidades do Catequista: Ser, Saber e Saber fazer

 CATEQUISTA: UM AUTORIZADO EDUCADOR NA FÉ!
 
O povo de Deus recebeu a vocação e a consagração de anunciar e testemunhar o Evangelho. Nesta vocação comum, o Senhor escolhe alguns para o serviço da catequese. Portanto, os catequistas são convocados por Deus mediante a Igreja, para desempenhar a missão evangelizadora da educação na fé.
A fim de que estes agentes pastorais possam desempenhar de maneira responsável e qualitativa o seu ministério, devem prestar uma particular atenção às suas competências, entre as quais está o serviço à Palavra de Deus e à Igreja.
A formação integral dos catequistas, delineada no Diretório Geral para a Catequese numa tríplice dimensão: 
Ser, saber e saber fazer, 
Procura tornar os catequistas capazes de desempenhar de forma mais consciente a sua tarefa na comunidade eclesial.
A finalidade destas três características educativas consiste em acompanhar progressiva e permanentemente o agente pastoral da catequese, a fim de que ele possa desenvolver a própria personalidade cristã, aonde confluem os valores e a sabedoria humana, a síntese da fé e o compromisso pastoral.


Este programa didascálico comporta o conhecimento da Bíblia e da teologia, da pedagogia e da comunicação, da liturgia e da espiritualidade. 
Tudo isto não diz respeito de maneira exclusiva a um simples saber intelectual,  mas sim a um conhecimento a nível de testemunho, ou seja, a uma profunda experiência de comunhão, de misericórdia e de certeza do amor de Deus, que consiga fazer do catequista um autorizado educador na fé.


SERVIDOR DA PALAVRA
A atitude típica do cristão consiste em praticar na sua própria existência o projeto de vida do Mestre, expresso de forma categórica, com as seguintes expressões: 

"Com efeito, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos" (Mc 10, 45).

Por conseguinte, é mediante a participação no Mistério pascal de Cristo que cada um dos batizados se une à vontade do Pai, mas de maneira ainda mais específica aqueles que desempenham um determinado ministério no seio da comunidade eclesial.

Consequentemente, a espiritualidade do catequista impõe uma escuta participativa da Palavra em ordem a uma interiorização, a um confronto e a uma resposta existencial.
 Consciente do seu papel a desempenhar na Igreja, ele tem necessidade de uma familiaridade com a Sagrada Escritura para acompanhar os irmãos na intimidade com o Verbo do Pai.
Da meditação fiel da Bíblia, como uma consequência lógica, o catequista poderá iluminar, encorajar e instruir os catequizandos a não se deixarem desanimar pelas dificuldades, a não se submeterem aos critérios secularizadores, hoje predominantes na sociedade, e a não venderem a sua  dignidade de filhos de Deus.
Os livros sagrados forjam a mente e o coração do catequista, tornando-o capaz: do martírio, ou seja, de dar testemunho da fé, onde se manifesta a sabedoria bíblica, porque conquista o domínio da Sagrada Escritura; da inquietude missionária, porque adquire a consciência do incansável zelo missionário e evangelizador de Jesus; de caminhar no seguimento dos passos  de Cristo para alcançar todas as pessoas com amor salvífico; da caridade veemente, porque segundo o exemplo do Senhor, se inclina diante do sofrimento do homem para dar alívio e infundir esperança, sinais evidentes de que o seu agir constitui um eco do novo mandamento: 

“Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, 
com toda a tua alma e com toda a tua mente.”
Este é o maior e o primeiro mandamento. 
O segundo é semelhante a este: 
“Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. 
Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas. (Mt 22, 37-40).

Da recepção humilde e obediente da Palavra revelada, o catequista dispõe-se a servir a comunidade eclesial para a edificar na comunhão, na diaconia e na missionariedade.

SERVIDOR DA IGREJA

O ministério do catequista nasce, vive e realiza-se no seio da Igreja; por isso, ele pode ser considerado plena e justamente animador da comunidade eclesial, promotor da educação, da alimentação e do amadurecimento da sua fé, além de testemunha daquilo em que o povo de Deus acredita, daquilo que o mesmo celebra, vive e reza.


Uma das finalidades específicas da catequese consiste em iniciar os catecúmenos na vida comum, onde se vive a experiência de amar e louvar a Deus, de se ajudarem uns aos outros e de se aperfeiçoarem fraternamente, de compartilharem as tribulações e as alegrias, de oferecerem a própria disponibilidade, tolerância, paciência e prudência nos relacionamentos interpessoais, de tal maneira que, em qualquer situação, a Igreja se apresente como ícone da Santíssima Trindade.

Nesta altura, é necessário relevar a importância do relacionamento de colaboração entre os catequistas e os pastores, em vista de realizar conjuntamente a programação pastoral da catequese, para que ela possa corresponder de maneira constante à sua natureza no contexto da missão evangelizadora da Igreja.
Por sua vez, os pastores que se interessam sinceramente pela preparação dos catequistas, cuidam da sua competência doutrinal e metodológica, enquanto se dedicam à orientação espiritual e virtuosa destes agentes pastorais.
E tudo isto, sempre para servir e edificar a Igreja de Deus, 
na certeza de que cada um dos ministérios encontra a sua gênese na confiante chamada divina.

"Não fostes vós que me escolhestes; fui Eu que vos escolhi a vós e que vos destinei para irdes e dardes fruto, e que o vosso fruto permaneça" (Jo 15, 16).


O SERVIÇO ECLESIAL À PALAVRA

Através de uma análise da realidade social contemporânea, evidencia-se o afastamento de tantos batizados da Igreja, porque os valores que no passado orientavam o comportamento humano, atualmente são ameaçados por uma mentalidade ateia; por conseguinte, é necessária,uma séria e qualificada catequese em que a Palavra de Deus seja apresentada orgânica e unitariamente, mediante a sua linguagem narrativa dos acontecimentos salvíficos e através do seu impetuoso poder de redenção.

Não com menos urgência, é necessário demonstrar a identidade apostólica da igreja, onde o catequista desempenha o seu serviço em particular sintonia e comunhão com ela. 
Quanto mais forem evidenciados o amor e a responsabilidade em relação à comunidade eclesial, tanto mais os catequizandos se sentirão como verdadeiros filhos da igreja, orientados pelas Sagradas Escrituras. 


(L'Osservatore Romano)
http://www.buscandonovasaguas.com/?noticia=10